Em sua obra, "BRASIL E ESTADOS UNIDOS: O QUE FEZ A DIFERENÇA", da editora Civilização Brasileira, Ricardo Lessa analisa as correntes sociais, econômicas, políticas e estratégicas que geraram o perfil de cada país, determinando um caminho de diferenças, mas também de encontros. O autor apresenta as semelhanças entres essas duas nações, que segundo ele, estão ligadas a extensão territorial e a disponibilidade de matérias-primas. Comenta como os Estados Unidos se firmaram no século XX como a nação mais poderosa do sistema internacional, enquanto o Brasil mantém-se como um país emergente. Lessa explica as amplas vantagens levadas pelos norte-americanos em termos econômicos, militares e tecnológicos. Aborda a realidade que definiu o destino dessas duas nações; trabalha todas essas questões de forma dinâmica e esclarecedora, revelando ambições e conflitos econômico-sociais opostos e valores antagônicos. Sua obra ainda lança uma luz otimista sobre o futuro do Brasil - para Lessa, é possível estruturar um país mais promissor para o povo brasileiro, uma nação que acompanhe as transformações mundiais, inserida na economia global - o segredo é olhar para nossas próprias raízes, representadas nos valores éticos e morais.quinta-feira, 6 de novembro de 2008
DICA DE LEITURA
Em sua obra, "BRASIL E ESTADOS UNIDOS: O QUE FEZ A DIFERENÇA", da editora Civilização Brasileira, Ricardo Lessa analisa as correntes sociais, econômicas, políticas e estratégicas que geraram o perfil de cada país, determinando um caminho de diferenças, mas também de encontros. O autor apresenta as semelhanças entres essas duas nações, que segundo ele, estão ligadas a extensão territorial e a disponibilidade de matérias-primas. Comenta como os Estados Unidos se firmaram no século XX como a nação mais poderosa do sistema internacional, enquanto o Brasil mantém-se como um país emergente. Lessa explica as amplas vantagens levadas pelos norte-americanos em termos econômicos, militares e tecnológicos. Aborda a realidade que definiu o destino dessas duas nações; trabalha todas essas questões de forma dinâmica e esclarecedora, revelando ambições e conflitos econômico-sociais opostos e valores antagônicos. Sua obra ainda lança uma luz otimista sobre o futuro do Brasil - para Lessa, é possível estruturar um país mais promissor para o povo brasileiro, uma nação que acompanhe as transformações mundiais, inserida na economia global - o segredo é olhar para nossas próprias raízes, representadas nos valores éticos e morais.FRANCAMENTE, ÉTICA, O QUE VEM A SER ISSO?

Me ocorre a piada do português, o livro de lógica é o "tens aquário?". Tanto verbo jogado fora em nome da tal "ética"... Afinal de contas, como os sistemas de valores, códigos morais e a moda, a ética é perecível, descartável. De dez em dez anos, de cem em cem anos, de mil em mil quilômetros, encontramos conceitos diametralmente opostos do que é "ético", moralmente aceitável, certo ou errado. Numa esfera macropolítica, vem à lembrança o caso do desprezo chinês ao conceito de Direitos Humanos. Para a ancestral crueldade chinesa, "Direitos Humanos" são uma invenção, uma imposição do Ocidente. Os ocidentais podem replicar: "É para o seu bem...".
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
HISTÓRIAS DE VIDAS INDIGNAS, LONGE DE TEREM UM FINAL FELIZ
Vinícius Araújo da Silva, cidadão araguaiense de apenas 12 anos, acorda todos os dias às 6h da manhã. Às 7h toma um pouco de café e come um pedaço de pão e já sai para a lida. Passa amanhã inteira vendendo picolé e lá pelas 11h encerra o serviço, lava-se rapidamente, veste o uniforme escolar e almoça um pequeno prato de arroz e feijão. Às 17h30, Vinícius está de volta. O jantar é tão fraco quanto o almoço. Às vezes Vinícius não agüenta e dorme durante as aulas.
Assim é a história de Vinícius, um enredo tão semelhante ao de milhares de crianças brasileiras, que por interesses mais diversos perdem seus direitos e sua liberdade. Perdem a chance de serem crianças e viverem como tal. Curtem pouco a infância, que termina geralmente aos 7 anos, quando vão trabalhar. Tornam-se uma criança-adulta, com apenas deveres.
Foi em um bar que aconteceu nossa conversa com Marquinhos, num lugar um tanto inadequado para uma criança de apenas 8 anos. Ele sentou-se e prontamente começou o diálogo. Com o rosto ainda molhado de suor, ele seguiu contando a trajetória. “Eu estudo na escola aqui da vila mesmo, acordo às 6h, me arrumo e vou pra lá”. Sem café da manhã, ele luta com o próprio estômago, “dói muito”. Nosso entrevistado enxuga o rosto, mais uma vez, e volta a falar: “Mal posso esperar a hora da merenda”.
De tão rotineiros, fatos lamentáveis como esses já passam despercebidos das pessoas. As crianças trabalhadoras não têm tempo sequer para brincar ou praticar esportes. Realizando muitas vezes o trabalho de adultos, cumprem longas jornadas sem reclamar, e recebem menos de um salário mínimo.
Denunciar ou n
ão?
Para garantir o direito constitucional das crianças a educação e alimentação com dignidade (artigo 27 da Constituição Brasileira), um passo seria a denúncia dos casos de trabalho infantil para o Conselho Tutelar - órgão responsável nos municípios por verificar o cumprimento da legislação infantil. "Se a denuncia for confirmada por nós, afastamos a criança do trabalho e passamos o caso para promotoria”, afirma Polleyka Fraga, conselheira responsável pelo órgão em Alto Araguaia.
A denuncia, porém, nem sempre significa o fim do drama para as crianças. Filhos de famílias pobres, muitas vezes sem ter o que comer em casa, têm no trabalho a única forma de ganhar o seu sustento. Uma vez denunciado, corre o risco de perder o emprego, tornando sua sobrevivência ainda mais difícil.
Há famílias cujo pensamento é de que a criança também tem que contribuir no sustento da casa, sob o argumento de que assim estão afastando as crianças do ócio e da marginalidade. Em função disso, os pais colocam as crianças à mercê da exploração da mão-de-obra infantil, e em momento algum consideram o trabalho prejudicial ao menor. A desigualdade social só contribui para que a prática se perpetue.
Mais um Hussein na história americana
Num momento de crise econômica mundial e de instabilidade financeira, o mundo voltou sua atenção para um evento histórico que marcará o final da primeira década do século XXI. Nos Estados Unidos, 45 anos após o auge do movimento dos direitos civis, liderado pelo pastor Martin Luther King, um americano negro chamado Barack Hussein Obama, criado por seus avós longe da linhagem americana de poder e dinheiro, foi eleito o 44º presidente.terça-feira, 4 de novembro de 2008
A Televisão e a representação da realidade na visão de Bourdieu
A televisão como meio produtor de informação e opinião pública, constitui uma fonte geradora de sistemas de representação da realidade, objetivando influenciar a sociedade e incentivar diferentes ações em benefício próprio. Desempenha um papel fundamental para a divulgação e o entendimento dos temas que farão parte da agenda social. A análise do texto, “Sobre a Televisão”, de Pierre Bourdieu, busca compreender os tipos de censura que a televisão está sujeita, sua prática de agendamento e de “esconder mostrando”.Finalizando, o autor destacada a circulação circular da informação, que consiste no fato de os jornalistas terem propriedades comuns de origem e de formação, de lerem-se uns aos outros e de encontrarem-se uns com os outros, o que causa efeitos de repetição como um jogo de espelhos, que se refletem mutuamente produzindo uma barreira de fechamento mental.
Podemos perceber que a televisão como um meio eficiente na formação da opinião pública, tem monopolizado os fatos e as informações que os cidadãos por direito deve ter acesso, exercendo, portanto, como diz o autor uma “censura invisível”, e servindo assim, como um meio e um instrumento de veiculação de ideologias, que trabalha na deformação do cidadão, não na sua formação. Bourdieu mostra que é possível para esse veículo de comunicação se tornar “um instrumento de democracia direta”, em vez de converter-se em um “instrumento de opressão simbólica”.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Domo de Araguainha: um marco na história da vida na Terra
Uma região quase isolada entre Goiás e Mato Grosso, afastada dos grandes centros e acessada apenas por estradas não-pavimentadas, guarda um dos raros fenômenos encontrados no mundo. Há aproximadamente 245 milhões de anos, uma gigantesca bola de fogo teria mergulhado na região onde estão localizadas as cidades de Araguainha e Ponte Branca abrindo uma cratera de 40 km de diâmetro. Um laboratório a céu aberto situado a 80 km de Alto Araguaia-MT, esconde segredos relacionados à evolução da vida na Terra.domingo, 2 de novembro de 2008
Nota 10
O III Simpósio de Jornalismo de Alto Araguaia- Unemat, com o tema, “A Regionalização Midiática”, reuniu conferencistas, alunos, professores e estudiosos interessados em discutir a mídia regional no cenário comunicacional contemporâneo.